FAPESP lança o programa de pesquisas em preservação ambiental BIOTA

Em março de 1999, a FAPESP anunciou o Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP), com o propósito de mapear e analisar a biodiversidade de microrganismos, animais e plantas do Estado de São Paulo. A ideia era lançar um “olhar amplo sobre a biodiversidade” do Estado de São Paulo.
De imediato, naquele período, o projeto passou a contar com cerca de 200 cientistas trabalhando em cooperação. A equipe coordenada nos primeiros cinco anos pelo botânico Carlos Alfredo Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), propunha-se a reunir, organizar, completar e analisar a fauna e a flora do Estado de São Paulo, abrangendo microrganismos, invertebrados e vertebrados e as plantas, das mais acanhadas às mais imponentes, sem esquecer os seres do mar e as interações entre animais e plantas. Os biólogos dispunham-se também a estudar os mecanismos que geram, mantêm ou reduzem a biodiversidade – neste caso dimensionando as perdas de espécies de plantas ou animais ao longo da história do estado de São Paulo.
Programa BIOTA publica mapa ambiental do município de São Paulo
O “Atlas Ambiental do Município de São Paulo” começou a ser apresentado em dezembro de 2000 e logo depois foi publicado na íntegra por meio de CD-ROM. O projeto faz parte do Programa BIOTA-FAPESP.
Uma das principais conclusões é que, em 13 anos, a capital perdeu 30% da cobertura vegetal, a temperatura aumentou e, consequentemente, a qualidade de vida piorou.
Leia também
- Editorial da revista Pesquisa FAPESP sobre o lançamento do BIOTA
- Flora Brasiliensis On-Line
- Página do BIOTA-FAPESP
- Radiografia completa da Paulicéia, Revista Pesquisa FAPESP, dezembro de 2000