FAPESP investe em projetos que mapeiam genomas do câncer e desenvolvem tratamentos
Em março de 1999, a FAPESP anunciou o projeto Genoma Humano do Câncer, marcando a entrada do país nas pesquisas internacionais sobre a assunto, por meio de um acordo de cooperação com o Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer.
Com um investimento previsto de US$ 10 milhões, o projeto reuniu 39 laboratórios e 150 pesquisadores, para seqüenciar genes de tumores de alta incidência no Brasil.
Em meados de 2000, os pesquisadores já haviam obtidos 500 mil segmentos de sequências de genes humanos expressos em tumores de mama, estômago, intestino, cabeça e pescoço, dos quais 280 mil depositados no GenBank.
Os resultados motivaram a criação do Genoma Clínico do Câncer: este projeto começou a ser implantado em 2000, também numa parceria da FAPESP com o Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer. O objetivo era desenvolver novas formas de diagnóstico e tratamento do câncer a partir do estudo de genes expressos.
Com orçamento inicial de US$ 1 milhão, o Genoma Clínico do Câncer reuniu oncologistas e cirurgiões do estado de São Paulo na análise dos genes expressos em quatro tipos de manifestação do câncer: as doenças linfoproliferativas, tumores gastrointestinais, tumores neurológicos e de cabeça e pescoço.
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