Programa Parceria para Inovação Tecnológica, o PITE, apoia projetos de pesquisa com empresas

A FAPESP lançou em 1994 o Programa Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), com o objetivo de financiar projetos de inovação tecnológica desenvolvidos em conjunto com instituições de pesquisa e empresas instaladas em São Paulo.

Iniciado em 1995, o PITE financia, a fundo perdido, parte dos custos de projetos em que centros de pesquisa e empresas se associam para desenvolver ou aperfeiçoar produtos ou processos com o propósito de melhorar a qualidade e aumentar a competitividade da empresa. A FAPESP financia os centros de pesquisa até um limite de 70% do valor total do projeto, cabendo à empresa o financiamento do restante.

Programa de apoio a jovens pesquisadores incentiva formação de novos núcleos

Quando lançado, em 1995, após ampla discussão no Conselho Técnico-Administrativo da Fundação, o Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes (JP-FAPESP) tinha como “objetivo fixar em São Paulo jovens cientistas, doutores talentosos e de grande potencial, abrindo possibilidades de trabalho em instituições de ensino superior e de pesquisa, de preferência em centros emergentes, descentralizando a produção científica.” Ao mesmo tempo, possibilitava “a esses jovens doutores a implantação de novas linhas de pesquisa em instituição com tradição de pesquisa já consolidada.”

O livro Investindo no Futuro: O Programa Jovens Pesquisadores, lançado em dezembro de 2010, apresenta informações dos 953 projetos apoiados até dezembro de 2009. Abordando quase todas as áreas de pesquisa apoiadas pela FAPESP, a publicação reuniu resumos das pesquisas e informações sobre os cientistas que as conduziram desde o início do projeto, em 1995.

Em um artigo publicado em 2007 na Anais da Academia Brasileira de Ciências, o professor Rogério Meneghini, da USP, verificou que quase metade (42%) “dos beneficiados com projetos JP foram pesquisadores sem vínculo empregatício e que para desenvolverem os seus trabalhos passaram a receber uma bolsa especial. Essa experiência, pelo que sabemos singular até mesmo num contexto internacional, permitiu uma mobilização de cerca de 200 pesquisadores no período 1995-2003”.