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2ª FAPESP Week, nos Canadá e Estados Unidos, amplia colaboração em pesquisa

Cooperação internacional
2012

A FAPESP promoveu quatro simpósios em outubro de 2012, nas cidades de Toronto, no Canadá, Cambridge, Washington DC e Morgantown, nos Estados Unidos, para ampliar a colaboração internacional de pesquisadores.

A programação da FAPESP Week incluiu também a exposição Brazilian Nature – Mistery and Destiny, sobre a biodiversidade brasileira. A exposição ocorreu no Museu do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Estados Unidos.

O primeiro encontro, na Universidade de Toronto, no dia 17 de outubro, apresentou o cenário para colaboração internacional em São Paulo, as atividades do Instituto Virtual de Pesquisa FAPESP-Microsoft, e dos projetos apoiados por meio de acordos entre a FAPESP e as universidades de Toronto e Western Ontario e o ISTPCanada (International Science and Technology Partnerships Program). Pesquisadores destas instituições e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade de São Paulo (USP) e de duas empresas brasileiras, Plasmacro e Orbital Engenharia, participaram do evento.

Em Toronto, os especialistas debateram as possibilidades de colaboração em temas como recuperação da qualidade de solo e água. Desde 2011 a FAPESP mantém acordos de cooperação científica com as universidades de Toronto e de Western Ontario, ambas situadas na província de Ontário, no Canadá.

No dia 22 de outubro, o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, reuniu-se com professores, dirigentes e estudantes da Universidade Harvard, em Cambridge, Estados Unidos, para explorar oportunidades de cooperação em pesquisa entre as duas instituições em diversas áreas, como Medicina, Engenharia, Ciências Sociais, Artes e Arquitetura.

No dia 23, Brito Cruz e o presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, José Arana Varela, participaram de encontros com representantes de órgãos de fomento à pesquisa dos Estados Unidos no Instituto Brazil do Woodrow Wilson Center, em Washington, durante a terceira etapa da FAPESP Week 2012. Entre os presentes, dirigentes e pesquisadores da National Science Foundation (NSF), dos National Institutes of Health (NIH), do Ministério da Energia dos Estados Unidos e do Conselho de Ciência e Tecnologia da Casa Branca.

No dia 24, durante fórum realizado na cidade de Morgantown, representantes da FAPESP fizeram os primeiros contatos com pesquisadores da West Virginia University (WVU) para examinar as possibilidades de cooperação científica e tecnológica entre as duas instituições. A partir dessas conversas, um acordo de cooperação foi assinado em novembro de 2014.

No dia 26, no MIT, em Cambridge, pesquisadores brasileiros e norte-americanos apresentaram as pesquisas feitas em conjunto – uma delas em uma área de fronteira da Física conhecida como superfluidos, um estado da matéria cujas propriedades ainda estão sendo investigadas.

São Paulo Excellence Chairs: estabelecendo novas pontes

Já no Brasil, em novembro de 2012, a FAPESP iniciou o São Paulo Excellence Chairs (Spec), um programa-piloto criado para estabelecer colaborações entre instituições do estado de São Paulo e pesquisadores de alto nível radicados no exterior. Os cientistas deverão coordenar projetos temáticos em sua área de atuação em universidades e laboratórios paulistas, permanecendo no Brasil durante 12 semanas do ano ao longo dos pelo menos cinco anos de duração do projeto.

Um dos projetos aprovados trouxe para o Brasil o casal de cientistas Victor e Ruth Nussenzweig, ambos de 84 anos, brasileiros radicados nos Estados Unidos desde a década de 1960, que trabalham na Universidade de Nova York e se tornaram referência internacional na busca de vacinas e tratamentos contra a malária.

Outro projeto trouxe Andréa Dessen de Souza e Silva, brasileira radicada na França que vai coordenar um grupo de pesquisa no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas. Desde 2000 Andrea lidera um grupo de pesquisa de patogenia bacteriana do Instituto de Biologia Estrutural de Grenoble, na França.

A iniciativa faz parte da estratégia da FAPESP de estimular a internacionalização da pesquisa paulista.

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