Deputados e representantes acadêmicos elaboram anteprojeto de lei para criação da FAPESP
Em janeiro de 1959, ao assumir o governo do Estado de São Paulo, Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto, cumprindo o Plano de Ação do Governo, criou uma Comissão integrada pela Universidade de São Paulo e pelas Secretarias da Fazenda, Agricultura, Educação e Saúde.
Na comissão de criação da FAPESP estavam: Paulo Emílio Vanzolini, biólogo da USP, como assessor científico; Breno Asprino, advogado da Secretaria de Agricultura, como assessor jurídico; Hélio Bicudo, jurista; Ruy Leme, professor da Escola Politécnica da USP; e Diogo de Gaspar, economista. O sociólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Antonio Candido também participou intensamente nas discussões sobre a criação da FAPESP, argumentando que o apoio à pesquisa deveria incluir as áreas de letras, ciências humanas e sociais. Outros cinco deputados, liderados por Cid Franco, também participaram das discussões.
Em novembro deste ano, Carvalho Pinto apresentou à Assembleia Legislativa o projeto 1.953, que reiterava a adoção da concepção mais ampla possível da pesquisa e o princípio de não interferência nos assuntos internos da instituição, além de limitar as despesas com a administração da fundação a 5% de seu orçamento.
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