Considerando os três objetivos que pautam a distribuição de recursos da FAPESP – apoiar o avanço do conhecimento, a pesquisa com vistas a aplicações e a infraestrutura de pesquisa -, mais da metade (R$ 622,1 milhões ou 52,3%) do desembolso total da FAPESP foi direcionada para propostas com claro objetivo de aplicação e interesse econômico e social. São exemplos a pesquisa que estimula a inovação em pequenas empresas, a parceria entre empresas e universidades para o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e de conhecimento relevante para a empresa, assim como os estudos que subsidiam a formulação de políticas públicas. O investimento em pesquisa nas áreas de Agronomia e veterinária, Engenharia e Saúde, que quase inevitavelmente resulta em aplicação, também faz parte dessa categoria de fomento, juntamente com alguns programas voltados a temas específicos como bioenergia, biodiversidade, mudanças climáticas, entre outros. Outra parte significativa (R$ 472,7 milhões ou 39,8%) dos recursos foi destinada a projetos de apoio ao avanço do conhecimento, fundamental para a formação de recursos humanos e para estimular a pesquisa acadêmica. Outra parcela (R$ 93,8 milhões ou 7,9%) foi para as iniciativas que asseguram a infraestrutura necessária para a continuidade das pesquisas no Estado de São Paulo, tais como recuperar, modernizar e equipar laboratórios e atualizar acervos de bibliotecas de instituições de ensino superior e de pesquisa, além de garantir aos pesquisadores acesso rápido à internet. Gestão da FAPESP: Celso Lafer (Presidente – até 7 de setembro); José Goldemberg (Presidente – a partir de 8 de setembro); Carlos Henrique de Brito Cruz (Diretor científico); Joaquim José de Camargo Engler (Diretor administrativo); José Arana Varela (diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo). Reprodução artística de Paulo Pasta (pintor, gravador e desenhista).

Autoria: FAPESP

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