Em 2010, a receita da FAPESP, considerando as transferências do Tesouro Estadual e demais fontes de receita (recursos próprios e recursos federais decorrentes de convênios) totalizou R$ 860.070.963,00, 17,1% superior à receita verificada em 2009. O desembolso, no exercício, foi de R$ 827,07 milhões, dos quais R$ 780,03 milhões com o fomento. O aumento de 14,8% em relação a 2009 mantém a curva ascendente do desembolso, que na última década cresceu 69%. Todas as áreas do conhecimento são apoiadas pela FAPESP, mas Saúde é a que recebe o maior volume de recursos, por se tratar de uma das mais tradicionais áreas de pesquisa do Estado de São Paulo, concentrando grande número de pesquisadores. Em 2010, a área de Saúde recebeu 27,60% do desembolso total da FAPESP. A exemplo de anos anteriores Saúde é seguida pelas áreas de Biologia (15,84%), Engenharia (11,28%), Ciências humanas e sociais (9,36%) e Agronomia e veterinária (9,25%). Considerando o vínculo institucional dos pesquisadores, o maior volume de repasses também vai para projetos das universidades que concentram grupos de pesquisa e maior número de pesquisadores nessas áreas. Assim, projetos de pesquisadores da Universidade de São Paulo receberam, em 2010, 45,71% dos recursos. Outros 14,47% foram para projetos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 13,40% para projetos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e 13,60% para pesquisadores de instituições federais no Estado de São Paulo. Gestão da FAPESP: Celso Lafer (Presidente); Carlos Henrique de Brito Cruz (Diretor científico); Joaquim José de Camargo Engler (Diretor administrativo); Ricardo Renzo Brentani (Diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo). Reprodução artística de Anita Malfatti (artista).
Autoria: FAPESP
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