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FAPESP 60 anos: Ciência, cultura e desenvolvimento – Fascículo 2: DNA da ciência paulista

Livro Ano: 2022

Livro de autoria de FAPESP, publicado em 2022. Este é o segundo de uma série de 10 fascículos temáticos que compõem o livro “FAPESP 60 anos: Ciência, cultura e desenvolvimento”, em comemoração ao aniversário de seis décadas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Resumo: O primeiro capítulo, “Ciência, Cultura e Desenvolvimento: DNA da ciência paulista” de autoria de José de Souza Martins, introduz a FAPESP como um marco fundamental para a ciência em São Paulo e no Brasil, ressaltando que ela é um resultado da Universidade e não o contrário, e que a interdisciplinaridade é essencial para o avanço científico. A criação da FAPESP foi um ato político para acompanhar o progresso científico internacional, influenciado pelas ciências humanas e pelo positivismo. A cultura científica paulista surgiu do desejo de recuperar protagonismo político, e a FAPESP desempenhou um papel crucial na formação de uma cultura científica e na melhoria da qualidade da pesquisa. O segundo capítulo, “A FAPESP e as Ciências Sociais“, aborda a relevância das ciências sociais, frequentemente desvalorizadas, destacando que a ciência se baseia na dúvida e na incerteza, enfatizando que a FAPESP financia projetos nessa área. O capítulo ressalta a importância da interdisciplinaridade, com cientistas de diversas áreas compartilhando ideias, e como o diálogo entre ciência e outras áreas pode gerar avanços. O terceiro capítulo, “Um Percurso Singular“, realça o pioneirismo da ciência em São Paulo, como o surgimento da genética nos anos 1940 e a contratação de professores estrangeiros na USP. A USP é considerada a alma mater do trabalho científico no estado e a FAPESP teve um papel fundamental no desenvolvimento da ciência brasileira. O quarto capítulo, “A Semente das Agências Estaduais de Fomento“, trata da criação de outras fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs) inspiradas na FAPESP, que serviu como modelo e forneceu documentos e informações para outras fundações. As FAPs atuam de forma colaborativa entre si e com agências federais. A FAPESP é vista como um paradigma para outras fundações, e o repasse mensal de recursos é essencial para a estabilidade dos investimentos. Francisco Romeu Landi foi um grande defensor da consolidação das FAPs, e estas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento científico e tecnológico do país. A FAPESP lidera parcerias internacionais e as FAPs buscam colaborar entre si para aumentar seu impacto. O quinto capítulo, “Um Modelo de Inspiração para as FAPs” escrito por Vanderlan S. Bolzani, enfatiza a influência da FAPESP na ciência em todo o Brasil. A criação das FAPs trouxe a ideia de vincular parte do orçamento do estado à pesquisa científica. A FAPESP atua como uma entidade que orienta e sinaliza caminhos para outras fundações. A colaboração entre estados e agências federais é crucial para aumentar a capacidade da pesquisa científica, e a FAPESP promoveu projetos colaborativos com outras FAPs, impulsionando os sistemas de ciência e tecnologia. O modelo das FAPs precisa ser preservado e expandido para as futuras gerações de cientistas. O sexto capítulo, “As Marcas da Fundação Paulista“, aborda as características que distinguem a FAPESP, como a eficiência, alta produtividade e resiliência. O pesquisador Paulo Vanzolini participou ativamente na elaboração da lei de criação da FAPESP. A FAPESP era parte do Plano de Ação do Governo de Carvalho Pinto. A FAPESP possui uma estrutura enxuta e ágil, e apoia a pesquisa em todas as áreas do conhecimento. A centralização da FAPESP na figura do diretor científico é considerada importante, e a avaliação dos projetos se baseia na sua qualidade. A FAPESP associou a quantidade de financiamento com a qualidade. A FAPESP emula soluções de agências internacionais, recebe 1% da arrecadação do ICMS, e não pode pagar salários com seus recursos. A FAPESP mantém seu financiamento constitucionalmente definido, sem cortes, e possui uma personalidade jurídica própria de direito privado. Além disso, a FAPESP tem um modelo de gestão eficaz com um Conselho Superior e um Conselho Técnico Administrativo, e suas marcas virtuosas se tornaram permanentes.

Autoria: FAPESP

Disponível no CM-FAPESP