Explora a descentralização da política de ciência e tecnologia no Brasil, contrastando-a com a situação em países desenvolvidos como Alemanha, França, Inglaterra e Estados Unidos. Argumenta que investir e descentralizar a produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico é essencial para o desenvolvimento econômico, a redução de desigualdades e a preservação ambiental. Analisa a criação e o funcionamento das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) nos estados brasileiros, identificando desafios como a concentração de recursos na região Sudeste e a irregularidade na transferência de fundos. A proposta central do texto reside na necessidade de fortalecer e garantir a autonomia e o financiamento contínuo dessas fundações estaduais, em colaboração com o governo federal e outros setores, para promover um Sistema Nacional de Inovação mais equitativo e eficiente, capaz de impulsionar o desenvolvimento sustentável em todas as regiões do país. Artigo de autoria de Alberto Carvalho da Silva. Estudos Avançados, v. 14, n. 39, p. 61-73, maio 2000.

Autoria: Alberto Carvalho da Silva

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