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FAPESP anuncia participação no Observatório Vera Rubin, no Chile

Cooperação internacional
2016

Em janeiro de 2016, a FAPESP anunciou a participação de astrônomos brasileiros no Observatório Vera Rubin, antigo Large Synoptic Survey Telescope (LSST), em construção em Cerro Pachón, no Chile. O centro deve entrar em operação em 2024 e fará um mapeamento de quase a metade do céu durante dez anos e detalhar a estrutura e a evolução do Universo.

Os astrônomos brasileiros terão acesso ao LSST por meio de um acordo firmado entre a Rede ANSP (Academic Network at São Paulo), apoiada pela FAPESP, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) e o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) com o consórcio norte-americano que financia o projeto.

O memorando de entendimento assinado pelas instituições permite que astrônomos dos Estados Unidos e de outros países tenham acesso aos dados obtidos pelo telescópio. Os dados serão obtidos através de uma rede de fibra óptica, operada pela ANSP e RNP, que interliga São Paulo, Miami e Santiago, no Chile, com cabos submarinos de mais de 20 mil quilômetros de extensão.

Com uma lente de 8,4 metros de diâmetro, o telescópio deve gerar 30 terabytes (TB) de dados a cada noite, que serão transmitidos para diferentes centros para redução e análise, inclusive no Brasil.