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Soro antiveneno reduz risco de necrose por picada de aranha-marrom

Ciência SP Agência FAPESP

Ano:2024

Um estudo clínico apoiado pela FAPESP comprovou a eficácia de um soro antiveneno em reduzir o risco de necrose após picadas da aranha-marrom. Aracnídeos do gênero Loxosceles, essas aranhas possuem um veneno poderoso, que pode causar necrose na pele e até mesmo efeitos sistêmicos, como anemia. Pequena, com as patinhas finas e sem pelos, para picar a aranha-marrom precisa se sentir agredida e ser comprimida contra o corpo. Após a picada, uma das consequências mais temidas é o surgimento de uma lesão necrosante na pele caracterizada por uma mancha dolorida, com áreas de cor violeta e áreas pálidas. Ao longo de seis anos, 146 pacientes foram acompanhados. 74 deles receberam soro antiaracnídico produzido no Instituto Butantan. Os resultados mostram que a substância é segura e eficaz, especialmente se aplicada nas primeiras 48 horas após o acidente. Leia mais na Agência FAPESP. Para mais detalhes, consulte o artigo científico ou os dados do projeto FAPESP 19/07618-6.