Resíduo do cacau é transformado em matéria-prima de cosméticos

Ano:2022

Uma startup apoiada pelo Programa PIPE-FAPESP está desenvolvendo uma nova geração de cosméticos com propriedades antioxidante, antimicrobiana e anti-inflamatória associadas ao mel de cacau. Durante a extração da amêndoa, usada como matéria-prima do chocolate, o líquido é obtido na prensagem manual da polpa do fruto. Com grande quantidade de açúcares, como frutose e sacarose, o mel de cacau possui atividade antioxidante devido a compostos orgânicos bioativos, além de fibras alimentares, altos teores de vitamina C e minerais essenciais. Os resultados dos testes in vitro indicaram que tanto o mel de cacau como os cosméticos contendo essa matéria-prima não causaram irritação cutânea e ainda promoveram a regeneração celular. A empresa já elaborou uma linha de creme facial e loção corporal à base do mel extraído do fruto e deverá iniciar os testes clínicos dos produtos para obter a aprovação da Anvisa. Leia mais na Agência FAPESP. Para mais detalhes, veja os dados do projeto FAPESP 20/00881-0.

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