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Pesquisa com macaco abre caminho para vacina contra a esquistossomose

Ciência SP Agência FAPESP

Ano:2022

Pesquisa do Instituto Butantan, apoiada pela FAPESP, aponta um caminho para o desenvolvimento de novas terapias e até mesmo de uma vacina contra a esquistossomose, considerada uma das 17 doenças negligenciadas (DTNs) no mundo e um importante problema de saúde pública no Brasil. Em parceria com instituições internacionais, os pesquisadores constataram que o macaco rhesus (Macaca mulatta) desenvolve naturalmente resposta imune duradoura contra o Schistosoma mansoni. Essa resposta leva à autocura da doença após um primeiro contato com o parasita. Além disso, possibilita que o organismo do animal reaja com mais rapidez a uma segunda infecção. Os pesquisadores descobriram que nove genes do parasita são inibidos pela defesa imune do primata, o que impede que o verme se multiplique e contamine o hospedeiro. O grupo está agora trabalhando na identificação dos alvos dos anticorpos. A ideia é testá-los como candidatos a vacina. Leia mais na Agência FAPESP. Veja outros detalhes no artigo científico e nos dados dos projetos FAPESP 15/06366-2, 18/15049-9, 18/23693-5, 19/09404-3, 16/10046-6 e 18/18117-5.