Pele artificial mimetiza a esclerose sistêmica
Ano:2024
Um modelo de pele tridimensional capaz de mimetizar o que acontece com pessoas acometidas por esclerose sistêmica foi desenvolvido por um doutorando da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP e colaboradores neerlandeses. Com capacidade de se enrijecer e simular o que acontece na pele do paciente, o modelo tem entre seus componentes os fibroblastos e também células do sistema imunológico chamadas de monócitos. A esclerose sistêmica é uma doença autoimune rara e crônica. Provoca um excesso de produção de colágeno e outras moléculas de matriz extracelular. Isso resulta em alterações degenerativas e formação de cicatrizes na pele, articulações e órgãos internos, além de anormalidades dos vasos sanguíneos. A pele criada em laboratório pode ajudar na busca por tratamentos, servindo de alternativa aos testes em animais. O estudo foi desenvolvido no Centro de Terapia Celular (CTC), um CEPID da FAPESP. Leia mais na Agência FAPESP. Para outras informações, consulte evento 43º European Workshop for Rheumatology Research 2024 ou o processo 23/04897-7.