Novo método otimiza extração de antioxidante e corante da casca de jabuticaba
Ano:2024
Uma técnica testada por cientistas da Unicamp e da Universidade de Cádiz (UCA), na Espanha, se mostrou eficaz na extração de compostos químicos presentes na casca de jabuticaba (Plinia cauliflora). O objetivo da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foi otimizar a obtenção de antocianina, um pigmento com ação antioxidante também presente em frutas como morango, amora e framboesa. Além de anti-inflamatória, a antocianina é um corante natural, responsável pelas cores vermelha, azul e violeta nessas frutas. A partir do resíduo da fruta, foi desenvolvido também um material conhecido como biossorvente, uma espécie de esponja seletiva que absorve determinadas substâncias de uma mistura, deixando outras passarem. O biossorvente desenvolvido a partir do resíduo da jabuticaba demonstrou sua eficácia purificando as antocianinas do extrato com uma eficiência superior a 90%, taxa que supera o desempenho do adsorvente comercial (PoraPak™ Rxn), utilizado na comparação. Leia mais na Agência FAPESP. Para outras informações, acesse o artigo científico ou os processos FAPESP 20/16248-5, 21/04096-9, 18/14582-5 e 18/14938-4.
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