Impressão de células cerebrais
Ano:2022
Com apoio da FAPESP, um grupo de pesquisadoras da Unifesp desenvolveu um protocolo para a impressão tridimensional de células neurais. A chamada biotinta é composta de polímeros naturais que permitem aos astrócitos, um tipo de célula cerebral, sobreviver por pelo menos 14 dias em laboratório depois de passar por uma impressora 3D. No organismo, as células são tridimensionais, mas quando cultivadas em laboratório perdem essa característica. A biotinta tenta reproduzir a relação natural da célula com o microambiente e com outras células. O procedimento padronizado pelas pesquisadoras da Unifesp pode ser adaptado para estudar outros tipos celulares e atualmente está sendo aplicado pelo grupo para analisar células e neurônios infectados com o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Além de estudar doenças do sistema nervoso central num formato mais próximo ao do cérebro, o grupo busca materiais que futuramente possam recuperar áreas cerebrais lesionadas por traumatismo cranioencefálico ou acidente vascular cerebral. Leia mais na Agência FAPESP. Para mais detalhes, acesse o artigo científico ou os dados do projeto.
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