Florestas resilientes
Ano:2022
Estudo apoiado pela FAPESP revela fatores que tornam as florestas tropicais mais resilientes a mudanças climáticas. Para a análise foi usado um conjunto de dados sobre características morfológicas, químicas e fotossintéticas de quase 2.500 árvores amostradas em 74 locais, nos quatro continentes. Também foram avaliados dados climáticos registrados nesses mesmos locais nos últimos 50 anos. O estudo indica que áreas com alta diversidade funcional – isto é, com maior variedade de grupos de espécies com funções específicas – tendem a manter melhor o funcionamento do ecossistema após eventos climáticos extremos. O mesmo vale para locais de alta redundância funcional – ou seja, com várias espécies desempenhando a mesma função. As florestas tropicais mais secas possuem menor diversidade funcional e menor redundância funcional em comparação com florestas mais úmidas, o que pode deixá-las em risco frente às mudanças no clima. Os autores ressaltam que as mudanças climáticas estão alterando as condições da Terra. Nesse cenário, determinar a distribuição das florestas tropicais mais ou menos resilientes é fundamental para a conservação da biodiversidade e do funcionamento dos ecossistemas. Leia mais na Agência FAPESP. Para mais detalhes, acesse o artigo científico ou os processos 12/51872-5, 12/51509-8 e 03/12595-7.
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