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Exame de sangue pode ajudar a prever o risco de apneia obstrutiva do sono

Ciência SP Agência FAPESP

Ano:2024

Dosar os níveis sanguíneos do aminoácido homocisteína pode ajudar a prever o risco de uma pessoa desenvolver apneia obstrutiva do sono, indica estudo conduzido por cientistas do Instituto do Sono e da Unifesp. Em pacientes já acometidos pela forma leve ou moderada do distúrbio, esse simples exame de sangue pode ajudar o médico a predizer o risco de agravamento. Caracterizada por interrupções recorrentes da respiração causadas pelo relaxamento da musculatura da garganta quando se dorme, a apneia obstrutiva do sono afeta cerca de um terço dos paulistanos. Pode causar problemas de concentração e memória associados ao déficit de sono, além de acelerar o envelhecimento celular e aumentar o risco de diversas outras doenças, como hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca. Os pesquisadores ainda não sabem se é a apneia que causa a elevação da homocisteína no sangue ou se é o nível aumentado desse aminoácido que agrava a apneia. Em todo caso, sugerem que médicos de todas as especialidades incluam esse exame no check-up de pessoas acima de 40 anos. Já há fortes evidências de que níveis elevados da substância podem favorecer o surgimento de doença coronariana, trombose, enfarte e acidente vascular cerebral (AVC). Leia mais na Agência FAPESP. Para outras informações, acesse o artigo científico ou o processo 20/13467-8.