Estudo mapeia alterações no DNA que tornam o melanoma mais grave
Ano:2022
Pesquisadores do Brasil e da França investigaram as marcas que a exposição solar deixa no genoma de pessoas acometidas por câncer de pele do tipo melanoma. O estudo apoiado pela FAPESP revelou características moleculares que podem indicar maior agressividade e guiar o tratamento. Um dos melanomas analisados foi o cutâneo, que tem um subtipo ligado à exposição solar e outro sem relação com a radiação ultravioleta. Esses tumores acometem sobretudo indivíduos brancos, afetando partes da pele expostas ao sol. Uma proporção menor das amostras era de melanoma acral, que não tem relação com exposição solar, é mais comum em indivíduos negros e ocorre em locais como a palma da mão e a sola do pé. Ao analisar nas amostras um tipo de modificação bioquímica do DNA conhecido como metilação, observou-se que as marcas encontradas nos melanomas cutâneos não induzidos pelo sol são muito similares às dos melanomas acrais. E ambos estão relacionados a menor sobrevida. Leia mais na Agência FAPESP. Para mais detalhes, acesse o artigo científico ou os dados dos projetos 16/15941-3 e 17/09612-0.
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