As bases moleculares da esquizofrenia
Ano:2021
Pesquisadores da Unicamp fizeram um mapeamento de proteínas cerebrais com o objetivo de desvendar as bases moleculares da esquizofrenia. O trabalho foi liderado pela equipe do Laboratório de Neuroproteômica do Instituto de Biologia, que usou amostras de tecido cerebral de pacientes com a doença coletadas pós-morte. Dois tipos de células nervosas foram tratados em cultura com MK-801, um medicamento que altera a função neurotransmissora do glutamato e mimetiza in vitro o que ocorre em portadores de esquizofrenia. Desse modo, o grupo conseguiu estudar os processos biológicos associados ao transtorno que são específicos de cada tipo celular. Os resultados do estudo poderão orientar a busca de tratamentos mais específicos e eficazes contra a doença. Considerada um transtorno mental grave e debilitante, a esquizofrenia afeta em torno de 23 milhões de pessoas no mundo, sendo 1,5 milhão de brasileiros.
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