Algas e corais: uma relação sob estresse
Ano:2022
Nos recifes, os corais vivem em simbiose com algas unicelulares conhecidas como zooxantelas: enquanto elas fazem fotossíntese e liberam compostos orgânicos nutritivos, eles fornecem abrigo e alimentos inorgânicos. Mas o aquecimento dos oceanos tem causado um fenômeno conhecido como branqueamento de corais, que está relacionado com a quebra dessa simbiose e pode levar à morte desses animais. Há evidências de que o estresse térmico provoca nas algas um desequilíbrio no nível de moléculas oxidantes e isso pode danificar estruturas celulares importantes para a fotossíntese. Em experimentos de laboratório, pesquisadores da USP descobriram que zooxantelas submetidas a choque térmico remodelam a composição de seu lipidoma (conjunto de lipídeos) para se defender do estresse oxidativo. O grupo também identificou diversos lipídeos oxidados que podem servir biomarcadores de estresse térmico. Os achados podem contribuir para a preservação dos recifes de corais, que sustentam mais de 25% da biodiversidade global dos oceanos. Leia mais na Agência FAPESP. Para mais detalhes, acesse o artigo científico ou os dados do projeto 13/07937-8.
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