Novo alvo para desenvolvimento de analgésicos
Ano:2022
Pessoas que não sentem dor podem ser a chave para a descoberta de novas classes de medicamentos analgésicos. Apoiados pela FAPESP, pesquisadores do IQ-USP analisaram mutações genéticas em pacientes com insensibilidade congênita à dor com anidrose (Cipa) – uma doença genética rara – e identificaram proteínas modificadas que impedem a transmissão do impulso doloroso. A partir dessa análise, os cientistas desenvolveram um peptídeo (TAT-pQYP) que apresentou efeito analgésico em um modelo animal de dor inflamatória. Diferentemente dos analgésicos usados hoje para dor crônica e dos anti-inflamatórios, o peptídeo modula diretamente uma via de dor. O desafio agora é encontrar a melhor formulação terapêutica que possibilite o uso desse peptídeo em apresentações tópicas, como em pomadas. Atualmente, cerca de 10% da população adulta mundial é portadora de dor crônica. Leia mais na Agência FAPESP. Para mais detalhes, acesse o artigo científico ou os dados do auxílio 19/06982-6.