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Sobre a FAPESP

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) é uma das principais agências públicas brasileiras de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país.

Criação e Estruturação da FAPESP

A FAPESP foi criada pela Lei no 5.918, de 18 de outubro de 1960 e entrou em operação em 23 de maio de 1962, com Decreto no 40.132. O amparo do Estado à pesquisa em São Paulo já estava previsto na Constituição Estadual de 1947, tendo sido ratificado na Constituição Estadual de 1989.

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Estratégias de Fomento à Pesquisa

A FAPESP tem como missão formar recursos humanos para C&T, financiar iniciativas de pesquisas movidas pela curiosidade do pesquisador ou orientadas por missões específicas, e contribuir para a modernização da infraestrutura de pesquisa em São Paulo. Esse apoio se dá por meio da concessão de bolsas e auxílios a projetos de pesquisa em todas as áreas do conhecimento, submetidos por pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas ou particulares, e de empresas sediadas no Estado de São Paulo.

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Gestão

A FAPESP é gerida por um Conselho Superior e um Conselho Técnico-Administrativo. Cabe ao Conselho Superior formular a orientação geral da Fundação e deliberar sobre a sua política financeira, administrativa e patrimonial. O Conselho Técnico-Administrativo (CTA), composto pelo diretor-presidente, diretor científico e pelo diretor administrativo, constitui a diretoria executiva.

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Sistemática de Análise

As propostas de pesquisa encaminhadas para a análise da FAPESP são avaliadas pelos critérios de mérito científico ou tecnológico e por sua adequação às normas da Fundação. Essa avaliação é feita por pares – assessores voluntários escolhidos entre pesquisadores de reconhecida competência, em atividade no Estado de São Paulo, no Brasil e no Exterior –, de acordo com a natureza e a área do conhecimento em que se insere cada proposta.

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Difusão do Conhecimento

Além do Centro de Memória, a Fundação conta com outros canais de divulgação do conhecimento científico com atribuições distintas:

Edifício-sede da FAPESP: “o menos criando o mais”

A FAPESP instalou-se em sua nova sede, à rua Pio XI nº 1500, no Alto da Lapa, em 1977. O projeto arquitetônico do edifício é de Jorge Wilheim, arquiteto e urbanista, falecido em 2014 aos 85 anos. Wilheim e sua equipe estiveram à frente de obras que renovaram a urbanística no País, deixando um legado inestimável de projetos na capital paulista, como a reurbanização do Vale do Anhangabaú, a renovação do Pátio do Colégio, e o Parque Anhembi.

Da sua prancheta também saíram os projetos de muitas das referências arquitetônicas e urbanas, como os da sede do Clube Hebraica (1961), o TAIB - Teatro de Arte Israelita-Brasileiro (1961), o Serviço Social das Indústrias (Sesi) - Vila Leopoldina (1974), a sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (1975), o centro de diagnósticos do Hospital Albert Einstein (1978/85), a Galeria Ouro Fino, o Shopping Center 3 (1961), diversas escolas profissionais para o SENAC, entre outros. Wilheim foi ainda responsável por um legado inestimável de obras e conceitos, entre os quais o Parque Anhembi (1967-73) e os projetos de reurbanização do Vale do Anhangabaú (1981-91) e do Pátio do Colégio, sítio da fundação de São Paulo (1975).

O projeto do edifício-sede da FAPESP é descrito no site “Jorge Wilheim [1928-2014]: o legado”: 

"Após alguns anos de adesão à moda de projetar estruturas ousadas e caras, no edifício sede da Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPESP) buscou-se obter uma diversificação de espaços internos a partir de uma malha regular de pilares com espaçamento econômico, cerca de 10 metros entre colunas, mediante o artifício de “falhar”, criteriosamente, na colocação das lajes para as quais 4 colunas estariam esperando. Criava assim alguns pilares subindo esguios e soltos, assim como pés direitos duplos em certos ambientes, ou espaços externos cobertos pelo reaparecimento de lajes mais ao alto. Desse modo, configurou-se uma malha estrutural de vãos regulares e pequenos, mas considerável diversificação de espaços internos criado pela criteriosa ausência de certas lajes. O menos criando o mais... Mies van der Rohe teria apreciado..."

Wilheim nasceu em 1928, em Trieste, na Itália, e aos 12 anos mudou com a família para o Brasil. Formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, dedicou 60 anos à arquitetura, à administração pública, à produção intelectual e às artes. Para mais informações acesse o site Jorge Wilheim – o legado